Atacante de 18 anos, promovido ao profissional em 2015, não faz questão de nenhum número específico em sua estreia no torneio continental: "Eu quero é jogar"
A numeração fixa da Taça Libertadores, de 1 a 30, impedirá o atacante Gabriel Jesus de disputar o torneio com a camisa que ele vestiu em 2015, ano da estreia como profissional pelo Palmeiras. O apreço pelo número 33, no entanto, não tira dele a animação em disputar a competição pela primeira vez.
– Eu quero é jogar. Amei, gostei muito do número 33. Infelizmente, não vou poder usá-lo. Mas com qualquer número que me for dado vou ficar muito feliz – disse o atacante, de 18 anos, antes de participar de premiação realizada pela TV Gazeta, na noite desta terça-feira, em São Paulo.
Promovido ao elenco profissional em janeiro, depois da disputa da Copa São Paulo de Futebol Júnior, Gabriel Jesus ganhou a posição de titular em agosto, no jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil (vitória por 3 a 2 sobre o Cruzeiro, em Belo Horizonte), quando marcou duas vezes e deu assistência para Lucas Barrios. No mês seguinte, sua camisa foi a mais vendida na loja virtual do clube.
– Foi uma temporada onde me firmei como profissional e pude me manter. Um ano que posso classificar como excelente. Infelizmente, deixamos escapar dois títulos (Paulistão e Brasileirão), mas Deus me honrou com uma Copa do Brasil – analisou.
Gabriel Jesus fez 37 jogos e marcou sete gols, três deles na Copa do Brasil. Foi justamente a conquista do título mata-mata nacional, na semana passada, que classificou o Palmeiras para a Libertadores.
Encerrada a temporada, o elenco se reapresenta aos trabalhos em 6 de janeiro. Parte da pré-temporada de 2016 será em Montevidéu, onde o time disputará um torneio quadrangular amistoso com Libertad (Paraguai) e os uruguaios Nacional e Peñarol.
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